Júlio Cézar Ribeiro*
Há milênios sujeito e objeto, produtor e produto são confundidos e têmsuas posições trocadas. Mas há diferenciações dessas condições em cadasociedade de classes. Temos que compreender a escravidão antiga e a que insisteem ressurgir em recantos escondidos na atualidade. A sacramentada escravidão deoutrora é negada teoricamente pelo sistema da “liberdade de mercado” atual, indaque na prática tenha muitos de seus elementos capturados organicamente pelostentáculos capitalistas. Longe de disfunção momentânea, a função maior do capital éo lucro, a qualquer custo. Outro não poderia ser nosso interesse que o de trazer àarena da Geografia a compreensão da espacialidade escravista antiga para, em umsegundo momento, a relacionarmos aos mecanismos hodiernos ressuscitados pelaeconomia burguesa, comprovando, enfim, que o tempo não é linear e nem o espaçoharmônico e evolutivo.
Palavras-chave: modo de produção escravista, propriedade privada móvel,propriedade privada imóvel, sociedade de classes, escravidão direta e indireta.
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Professor do curso de Geografia da UFT/Araguaína. Artigo publicado na revista AGB/TL. E-mail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.